EMEI Jardim Monte Belo – um lugar pra ser feliz!

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PROJETO BLOG – DEPOIMENTO DAS CRIANÇAS DO 6 A

Olá, bom dia !

Sejam bem-vindos amigos.

Nós fizemos a atividade do monstro verde que é um livro bacana. Depois da leitura, desenhamos o rosto do monstro verde.

Na outra atividade, desenhamos o nosso rosto, olhando no espelho.

08/05/2012

Essa proposta foi idealizada e acompanhada pela professora da classe, a professora Lucimar

Bibliografia:

Monstro Verde

Texto coletivo registrado pela professora Carolina Lemos Roland

PROJETO BLOG – DEPOIMENTO DAS CRIANÇAS DO 6 E

Amigos,

Venham conhecer nosso novo restaurante e nossa comida, nossos pratos de vidro e nossas flores.

Nós almoçamos, tiramos fotos e tomamos lanche no nosso refeitório.

Obrigado.

 

 

 

Texto coletivo registrado pela professora Carolina Lemos Roland

UM NOVO PROJETO NASCENDO…..DEPOIMENTO DAS CRIANÇAS DO 6E

Família querida:

Estamos escrevendo para vocês verem e conhecerem a nossa escola, nossas árvores, nossos brinquedos, quadra, parquinho e lanche.

Estamos aprendendo sobre o jardim.

SP 03/05/2012

Texto coletivo registrado pela professora Carolina Lemos Roland

UM NOVO PROJETO NASCENDO….DEPOIMENTO DAS CRIANÇAS DO 6A

O nosso blog é muito especial e muito importante. É para nossa família ler e ver o que é que estamos fazendo.

Fazemos atividades, brincamos na sala e estudamos o nosso corpo.

Obrigado e tchau.

SP 03/05/2012

Texto coletivo registrado pela professora Carolina Lemos Roland

UM NOVO PROJETO NASCENDO

Por Professora Carolina Lemos Roland

Olá,

Eu sou a professora Carolina e estou trabalhando aqui desde o ano passado. Este ano tive a oportunidade de começar um projeto um pouco diferente do que eu estava acostumada, nesse projeto  resolvi aproveitar alguns recursos disponíveis na EMEI para estimular a comunicação com as crianças.

Conversando com elas e sobre o que fazem durante as aulas e ocupando os espaços da escola, elas têm muito a contar, muita opinião para dividir e mesmo as famílias mais participativas nem sempre sabem tudo o que acontece com seus filhos enquanto estão na escola.

Então resolvemos alimentar o blog da escola que já existe com as experiências das crianças. E mais, visitar os blogs de outras EMEIs, para deixarmos o nosso recado e ver o que também acontece por lá.

Compreender para que a escrita serve, como utilizá-la e gerar na criança a necessidade de aprender, é uma ação de letramento que vai estimular futuras aprendizagens do ensino fundamental, ao mesmo tempo que vai criar nas crianças a clareza da possibilidade de, através da comunicação oral e escrita, tornarem-se autores.

O projeto não visa a “alfabetização” das crianças. Embora elas aprendam muito no caminho, esse não é o objetivo. O objetivo é que as crianças compreendam uma forma muito legal e nova de se comunicar, lendo os outros blogs de escolas semelhante a delas e colocando suas próprias ideias.

Através da internet abre-se uma janela para o mundo, no sentido de que eles podem olhar o que acontece em outros lugares do mundo, em locais às vezes mais próximos, às vezes mais distantes e, também uma janela dentro de si mesmos, mostrando o que acontece dentro da EMEI que eles frequentam e sua rotina.

Percebo que, aos poucos, as crianças tem se tornado leitoras e produtoras de textos, no sentido de que, durante as aulas, mesmo as crianças que se mostram mais tímidas em outros momentos, colocam sua opinião, elaboram suas frases no sentido de criar um interlocução com os possíveis leitores do blog. Nesse sentido, todas as opiniões são levadas em consideração e todas as frases são aceitas e colocadas no quadro, valorizando o pensamento das crianças e estimulando-as a colocar suas opiniões.

Durante a atividade, a cada texto construído, conversamos com as crianças sobre “o que queremos dizer” ,”para quem queremos escrever”, “o que e por que estamos nos comunicando”. Isso antes do texto ser escrito, para que tudo faça sentido e se estabeleça uma coerência textual. Então, tudo o que você ler escrito pelas crianças, pode ser simples e pequenos textos, mas levaram algum tempo para ficarem prontos e muitos sorrisos, risadas, releitura do que foi vivido em sala de aula e colaboração de outros funcionários.

Um beijão e boa leitura…

Professora Carolina Lemos Roland

CORAGEM E AMOR

Texto trabalhado com algumas classes na reunião de pais da nossa EMEI, a partir das nossas dificuldades em educar as crianças para a cultura da paz, para o contato saudável com o outro, para a consciência ambietal e social. Precisamos das famílias conosco nessa difícil tarefa de lutar contra a mídia, o consumismo e o individualismo em favor de um mundo melhor!

O texto foi muito bem recebido pelos pais presentes, e partilhamos aqui com vocês também.

 

CORAGEM E AMOR

 Por Professora Karina Cabral

Nos meus sonhos adolescentes, quando sonhava com a família que eu queria ter no futuro, eu pensava, em minha ingenuidade, que para ser mãe ou pai bastava ter muito amor. Afinal, o que mais uma criança pode querer ou precisar de um adulto, se não ser amada?

Mas bastou viver mais alguns anos para perceber que não é bem assim. Hoje, em pleno ano de 2012, estamos vendo crescidos os primeiros adultos da geração que foi criada só com amor. Educados com rigor, falta de diálogo e violência no passado, os pais e mães acharam que bastaria amar seus filhos para que fossem felizes. E o resultado é assustador. Estamos construindo um mundo estranho e triste, onde milhares de pessoas cansadas, sem ideais, ansiosas, deprimidas, agressivas tentam se entender umas com as outras, sem sucesso. Ter a carteira cheia de dinheiro é muito mais importante do que ser uma pessoa capaz de amar ao próximo. Conhecimento, cultura, reflexão viraram pura perda de tempo. Coisas como honestidade, caridade, respeito, fidelidade caíram em desuso. É muito fácil se destruir com drogas, bebidas, violência gratuita. Pouca gente se lembra de como conseguir as coisas sem mentir, trapacear, tirar vantagem. Esforçar-se, instruir-se, virou piada. É a mídia que dita quem é bonito e quem é feio, quem é esperto e quem é lerdo, quem é bem sucedido e quem é perdedor. E o consumismo e desperdício desenfreado estão acabando com o planeta e com as pessoas. Que cenário triste vai se pintando adiante para a humanidade…

Percebi que para criar um filho ou uma filha é preciso mais que amor. Muito mais que dinheiro. Muito mais que condições ideais. É preciso muita, mas muita coragem. E é por isso que suplico… Pais e mães, pelo amor que nutrem por seus filhos, tenham coragem!

Tenham coragem de não deixar que eles vejam de tudo na televisão, no vídeo game ou no computador. Violência, maus exemplos, besteirol, temas adultos, coisas que não acrescentam nada à educação das crianças pode e deve ser vetado por vocês. Tenham coragem também de pensar sobre as músicas que eles ouvem, as revistas que folheiam, os lugares onde vão. Tenham a coragem de parecerem antiquados o suficiente para garantir a infância de suas crianças, com toda pureza e alegria que ela precisa.

Pais e mães, tenham coragem de colocar regras claras e coerentes dentro de suas casas. Façam refeições saudáveis, de preferência juntos. Tenham horários para dormir. Tenham tempo para conversar. Tenham momentos em que todos os aparelhos – telefones, televisores, computadores – serão desligados para que vocês, como família, se liguem uns aos outros pelo contato, pelo afeto, pelo carinho, pelo olho no olho, pelo toque. Tenham coragem de desagradar suas crianças ao pedir que guardem o que espalharam, que limpem o que sujaram, que corrijam o que estragaram, que assumam o que disseram. Tenham a coragem de negar presentes, guloseimas, passeios, vontades, mesmo que tenham dinheiro para comprar o mundo inteiro.

Pais e mães, por favor, por este mundo que é nosso, tenham coragem de refletir sobre valores com seus filhos! Digam a eles que não é certo pegar o que é dos outros. Que não é bom rir ou caçoar de alguém em dificuldades. Que não temos só direitos, mas também deveres. Que ninguém tem sucesso puxando o tapete dos outros. Que não se resolve as coisas na pancadaria. Ajudem seus filhos a aprender que nada se consegue sem esforço, sem luta, sem planejamento… Sem ajuda. E ensinem também a agradecer quem os ajudou, e a pedir licença, e a pedir desculpas. Digam a eles que devemos respeito aos outros, tenham a idade, sexo ou história que tiverem. Que não se julga uma pessoa por sua aparência ou suas posses. Que não se desfaz de um amigo por uma vantagem qualquer. Que não nos envergonhamos de nossa origem e nem de nossa história. Tenham coragem de enfrentar seus filhos quando eles se zangarem. Não deixem que agridam as pessoas, que joguem coisas no chão, que gritem com quem mal conhecem. Ensinem a eles que quem tem razão fala baixo, sabe esperar e mantém a calma.

Pais e mães, tenham a coragem de rever a si mesmos para ser exemplo a seus filhos. Pensem duas vezes antes de xingar aquela pessoa no trânsito, antes de fofocar sobre a vida de outras pessoas, antes de discriminar alguém, antes de tratar mal quem os está servindo, antes de discutirem questões do casal agressivamente na frente de seus filhos. Afastem deles todo o vestígio de álcool, drogas, violência dentro de suas casas. Pensem bem antes de dizer uma coisa e fazer outra, antes de mentir, de fingir. Não desanimem de instruir, todos os dias, seus filhos sobre os perigos e coisas ruins do mundo. Cuidem do planeta, comprem menos coisas, reflitam mais.

Pais e mães, tenham coragem de ensinar a condição frágil da humanidade aos seus filhos! Digam a eles que nem tudo sempre vai dar certo, mas que estarão sempre perto para ampará-los, protegê-los, amá-los o quanto puderem. Digam que no mundo há dor, há tristeza, há maldade, há perigo. Digam que há dias difíceis, que há injustiças, que há coisas horríveis acontecendo, e a nós cabe não silenciar e lutar contra tudo que for ruim. Ensinem a essas crianças desprotegidas que precisam cuidar de si mesmas. Tratem-nas como bebês no coração, mas deixem que cresçam, que aprendam a comer, a se limpar, a amarrar os próprios cadarços, a viver as próprias experiências o quanto antes. Enxerguem os seus defeitos, suas limitações, suas dificuldades e deficiências, e por mais que seus filhos sejam especiais e únicos, deixem que convivam com outras pessoas para que aprendam que também são só mais uma pessoa na humanidade, como todas as outras.

Pais e mães, tenham coragem de assumir a educação de seus filhos. Não deixem para que a babá, a professora, o padre, o pastor, a televisão, a mídia ou outros jovens façam isso em seu lugar. São vocês, e ninguém mais, quem pode ensinar o que eles precisam saber; os outros são apenas parceiros, mas vocês são os responsáveis. Por isso, arrumem tempo e disposição para os seus filhos, para estar com eles, para acompanhá-los. Valorizem as experiências deles, ouçam, sorriam, entristeçam-se, mas não os abandonem por aí!

Acima de tudo, pais e mães, tenham coragem de encarar a realidade – ao embalar seus filhos, estão embalando o próprio futuro do mundo. Ter coragem é fazer deste mundo algo melhor do que é hoje. Ter coragem é amar. De verdade.

 

CONSELHO DE ESCOLA 2012 – GESTÃO IPÊ

Quando um grupo de pessoas bem intencionado e disposto se reúne para fazer algo, muita coisa boa pode acontecer. E é assim, com esse espírito de colaboração, boa vontade, respeito, entendimento e luta, que estamos constituindo mais um grupo de Conselho de Escola para a EMEI Jardim Monte Belo – Gestão Ipê – 2012.

No último sábado, dia 10 de março, realizamos a eleição final e posse dos novos membros. Foi uma reunião muito gostosa de pais, mães, familiares, professoras, agentes de apoio, diretora, coordenadora e membros da comunidade que toparam o desafio de doar seu tempo, seu esforço, suas ideias para melhorar a qualidade da educação que oferemos para as nossas crianças.

Seguimos os passos dos que vieram antes de nós, e há tanto tempo têm lutado para construir um Conselho de Escola de verdade – atuante, sério, onde todos podem falar, expressar suas opiniões, serem ouvidos. O Conselho não deve existir apenas para aprovar propostas prontas  e nem para servir a assinatura de papéis e encargos burocráticos. É um espaço de formação pessoal e social que nos torna pessoas, educadores, pais e cidadãos melhores.

No Conselho de Escola falamos sobre o conserto das lâmpadas, mas também sobre o nosso projeto pedagógico. Decidimos sobre a festa junina, mas também falamos sobre sustentabilidade e meio ambiente. Tomamos decisões sobre o uso das verbas, mas também nos posicionamos sobre as políticas públicas para a educação. Estudamos o calendário escolar, mas também ficamos por dentro das notícias sobre nossa cidade e sobre a educação. Fiscalizamos as contas da escola, mas também falamos sobre o emprego de verbas para a escola pública. Decidimos sobre o empréstimo do prédio da escola, mas também falamos sobre a comunidade e como podemos trazê-la para mais perto. Confraternizamos, nos conhecemos melhor, discutimos, resolvemos impasses, nos unimos, rimos, lamentamos juntos. E esse grupo, a cada ano, se mostra mais forte e habilidoso, crescendo em cidadania e participação.

Este é o grupo Ipê, que arregaçará as mangas e trabalhará para representar todos os educadores e famílias da EMEI durante o ano de 2012. Mais que uma escola melhor, queremos um mundo melhor. E nossa árvore está florida e forte como nunca!

CONSELHO DE ESCOLA – GESTÃO IPÊ – 2012

Segmento Famílias

Márcia – Mãe da Daniella ( 6C )

Diana – Mãe do Donathan ( 6C )

Maria Ivanir – Mãe do Francisco ( 6B )

Terezinha – Mãe do Ruan ( 5A )

Ana Cleide – Mãe do Vinícius ( 5A )

Rosineide – Mãe da Nicole ( 5B )

 Elineide – Mãe da Giovana ( 6B )

Marciana – Mãe do Herick ( 6A )

Maria Josefa – Mãe da Alexandra ( 6A )

João – Pai do João Vítor ( 5D ) ( Suplente )
Segmento Professores

Professora Karina Cabral – 5A ( Presidenta )

Professora Valéria – 5D ( Vice-Presidenta )

Professora Priscila – 6

Professora Sílvia – 6C

Segmento Equipe Técnica

Regina – Diretora

Meire – Coordenadora

Segmento Equipe de Apoio

Paula – A.T.E. – ( Secretária )

Maria – A.T.E.

QUANDO A CHEGADA É SUAVE… O CAMINHO É MAIS FELIZ!

Todo começo é difícil, e sabemos disso. Em contraponto à expectativa e a euforia de estar indo para uma nova experiência, está o medo do desconhecido… Estão também a ansiedade, a revisão de si mesmo, a angústia. Será que estou preparado para enfrentar o que virá? O que será que vai acontecer? Quem são as pessoas, como é o lugar que me espera?

Seja para assumir um novo emprego, conhecer uma nova pessoa, ir a um novo médico, participar da primeira aula de um novo curso, ou começar um novo ciclo… Nós adultos tendemos a agir diferente de como fazemos habitualmente. Frio na barriga, ansiedade, pensamentos incontroláveis imaginando o que será… E um excesso de cautela e retração ao se ver, enfim, no novo ambiente, cercado de novas pessoas, novas propostas. Pisamos em ovos até sentirmos com segurança o chão onde estamos.

Para uma criança pequena, que nunca deixou o colo dos pais e da família, é uma alegria, mas também uma dor e um medo muito grande ir para a escola pela primeira vez. Lá, ela não sabe o que vai acontecer. Quem ela mais conhece não estará por perto, e isso fará com que ela se sinta muito sozinha. Mil fantasias de abandono podem  passar por ela. É uma experiência forte e carregada de emoção essa de deixar os pais para enfrentar outras pessoas, outros jeitos de agir, outros acordos de coletividade. É um desafio social de conhecer os outros e uma proposta de conhecer melhor a si mesmo. São muitas coisas para dar conta. E é por isso que elas choram, se agarram com a mochila, gritam pedindo pela mãe e pelo pai, é por isso que muitas vezes se prendem ao portão e agridem as pessoas. Estão apenas dizendo que precisam de atenção, de carinho, de compreensão e alguém que diga pra elas que tudo vai dar certo, e que em pouco tempo as coisas vão se ajeitar.

Para a criança que já frequentava o CEI ou a própria escola, também há um período de reconhecimento da nova situação. Um novo horário, uma nova turma, uma nova sala, novas regras, uma nova professora… Uma nova fase, com outros desafios. Deixar o que antes era tão confortável e partir para o desconhecido também não é fácil, e às vezes custa algumas lágrimas, algumas unhas roídas, algumas regressões e enfrentamentos. Essa criança também precisa de compreensão e de segurança.

E para as famílias também não é fácil. Deixar o seu tesouro nas mãos de desconhecidos, recuperar todas as suas próprias experiências ( muitas vezes, nada boas ) com escolas, ver o filho ou filha chorando e não ter como acudir, ficar angustiado e ansioso com o que está acontecendo… Também não é fácil. Também é necessário que haja alguém que se mostre seguro, parceiro, que apóie, compreenda, esclareça e faça essa família sentir que está deixando seu filho em um lugar organizado, alegre, onde as pessoas estão preparadas para abraçar, cuidar e educar essa criança.

Nossa escola pensa sobre tudo isso. Procura enxergar todos esses lados, e cria estratégias para tornar esse começo uma passagem mais fácil para todos.

Antigamente, pensávamos esse período do começo como ADAPTAÇÃO. A criança e sua família que chega à escola deve compreender rapidamente a estrutura e procurar se adequar ao que está estabelecido, às regras, aos tempos, espaços e pessoas da escola. Quem chega tem que caber nesse espaço que já foi dado. E lidar com essa angústia do jeito que puder.

Hoje… Falamos em ACOLHIMENTO… Acolher é diferente. Parece mais com um abraço. Parece mais com conhecer um amigo. Parece mais com uma relação que vai ser construída pelas duas partes. Parece mais com se dispor a conhecer e suportar o outro com coração aberto.

Entendemos, em nossa EMEI, que a chegada na escola PRECISA ser bem pensada e planejada, para ser suave… Para ser alegre… Para ter o mínimo de dor possível e o máximo de confiança possível nesses novos vínculos que estão se estabelecendo.

É por isso que, logo de cara, escancaramos as portas da escola para que as famíias pudessem entrar. Instruímos, mostramos os espaços, apresentamos os funcionários, discutimos as principais regras de organização do dia-a-dia, deixamos que eles circulem nos corredores, que levem seus filhos até a porta da sala tranquilamente… Tiramos as dúvidas, e convidamos as famílias para ficarem com seus filhos nos primeiros dias. Conhecendo o trabalho da escola, eles ficam bem mais tranquilos, e transferem essa paz para suas crianças quando chega a hora de deixá-los sozinhos – hora que não é imposta friamente, mas acordada e respeitada.

É por acreditar nisso, também, que usamos parte de nossos primeiros dias de formação para discutir qual é a melhor postura de todos os educadores da escola diante de todo esse turbilhão de sentimentos, e combinamos nossas ações para que quem esteja chegando possa se sentir recebido de verdade, como alguém que há muito tempo está sendo esperado e que estamos alegres em ver chegar.

E também acreditando nisso tudo, procuramos tornar o ambiente da escola agradável, bonito, convidativo, cheio de brinquedos, de coisas bonitas na parede. Um ambiente limpo, belo, cheio de coisas interessantes para as crianças.

É por isso que nesses primeiros dias, todos os funcionários da escola se mobilizaram para acolher bem as crianças e suas famílias. Todos deram colo a quem estava chorando, deram ouvidos às mães e pais mais ansiosos, deram suporte para as professoras da sala, tiveram paciência de explicar muitas vezes as mesmas coisas, compreenderam as crianças que entraram em sala errada, que precisavam ser acompanhadas no corredor, que precisavam de ajuda no lanche ou no banheiro, ou para abrir a mochilha e guardar a blusa.

Tudo isso resultou em um período de acolhimento sereno, e hoje vemos nossos alunos bem mais seguros e alegres na escola.

Em uma parceria com o pessoal da Secretaria do Meio Ambiente, pais, filhos e educadores plantaram algumas mudas de árvore no espaço externo da escola. Mudas que vão crescer e frutificar. Mudas que vamos cuidar e acompanhar o desenvolvimento. Mudas que vão virar árvores diferentes uma das outras, mas que vamos admirar como são. Mudas que vamos observar, curtir, acompanhar, ajudar a resistir nas adversidades. E essas mudas que foram plantadas lá fora, queremos acreditar que também foram plantadas dentro do coração das crianças e suas famílias.

Que o ano de 2012 seja frutífero para todos nós!

Por Professora Karina Cabral

DIA 30 DE JULHO TEMOS UM COMPROMISSO IMPORTANTE COM A NOSSA ESCOLA!

O conselho é de todos...

No próximo dia 30 de julho, sábado, às 10h, teremos a nossa reunião mensal do Conselho de Escola e A.P.M.

Aliás, você entende bem o que é a A.P.M.?

A sigla significa Associação de Pais e Mestres. É um outro colegiado que, apoiando as decisões tomadas no Conselho de Escola, tem a função principal de fiscalizar, aprovar, esclarecer e aplicar as verbas da escola – tanto as que são fornecidas pelo governo, quanto as que são arrecadadas junto à comunidade escolar em contribuições voluntárias, festas e outros eventos da escola. Dele participam pais, professores, gestão da escola. A associação tem conta no banco e registro em cartório.

Você pode entender melhor o que é a A.P.M. comparecendo à reunião para saber como e onde está sendo usado o dinheiro da nossa EMEI.

No próximo dia 30, iremos discutir quais são as prioridades para a aplicação das verbas que virão, e ouvir as prestações de contas do que já foi arrecadado e gasto. O que nossa escola precisa mais? O que é mais importante? Quais são nossas ideias para a aplicação do dinheiro?

Além disso, a pauta conta com outros assuntos:

* Avaliação da Festa Junina – o que deu certo, o que deu errado? O que podemos melhorar? Qual foi a repercussão da festa e que sugestões as famílias dão para melhorarmos ainda mais?

* Terceirização do Serviço de Merenda – passamos por uma mudança e recebemos um serviço terceirizado para a preparação da merenda de nossas crianças. O que isso significa, como é esse processo? No que ele muda a qualidade da educação e atendimento que damos aos pequenos? Como o conselho se posiciona? De que esclarecimentos precisamos?

* Festa de 10 anos da EMEI – Partimos para a organização e divisão de tarefas, compilando as ideias para fazer uma festa maravilhosa, emocionante e marcante!

Compareça, participe, divulgue… Pulverize sua vontade de ser cidadão que defende e participa da escola pública. Esperamos você.

...E todos podem contribuir!